PALMITO DE PUPUNHA

Existem muitas opções estão à disposição do consumidor. Entretanto, a exploração das palmeiras açaí e juçara traz sérios danos ao meio ambiente, já que implica na eliminação da planta e, consequentemente, na extinção.

De acordo com a Embrapa, além do impacto ambiental, estes tipos de palmito apresentam baixa qualidade e alto custo para comercialização. Por conta destes aspectos, o palmito de pupunha se destaca dos demais, além de ser rico em nutrientes. A extração é ecologicamente correta, pois não há risco de eliminação da palmeira.

A pupunheira é nativa da América Latina. O cultivo para a produção do palmito de pupunha teve início na década de 70 e, desde então, vem despertando o interesse dos agricultores. Segundo dados do Centro de Fruticultura do Instituto Agronômico (2000), o Brasil é o maior consumidor e exportador de palmito do mundo.

A extração deste palmito acontece cerca de 18 meses após o plantio, sem que haja necessidade de “matar” a palmeira. Outra vantagem: novos cortes podem ser feitos na mesma planta, o que dispensa o replantio da área. O cultivo é indicado para áreas agrícolas tradicionais, pois não oferece dano às matas nativas, sendo esta a principal vantagem ecológica.

Aproveitamento e propriedades nutricionais
Os frutos da pupunheira também podem ser aproveitados para a preparação de sucos, sorvetes, ou cozidos em água e sal, tendo sabor semelhante ao do milho verde. No norte do país, é comum consumir o fruto da pupunha cozido, no café da manhã ou em pequenos lanches. No que diz respeito ao valor nutricional, estudo publicado pela Embrapa (Jan. 2004) aponta que o palmito de pupunha é rico em fibras, minerais (potássio, cálcio e fósforo) e vitaminas, tornando-se uma boa opção em refeições leves e de baixo valor calórico.

Atento não apenas à qualidade dos produtos, como também à questão ecológica, a Pierre Martinet do Brasil chega ao mercado com uma proposta inovadora: saladas prontas para o consumo, em que o ingrediente em destaque é o palmito de pupunha. A empresa, de origem francesa, coloca à disposição do consumidor produtos de qualidade, sem agrotóxicos, rico em fibras, vitaminas e minerais.

Os produtos se destacam nos mercados da Alemanha, Inglaterra, Espanha, Bélgica, Suíça, Itália, Portugal e Canadá, colocando a criatividade a serviço do sabor e do equilíbrio. No Brasil, o grupo possui uma propriedade na região de Anápolis (GO) onde são produzidas todas as matérias-primas utilizadas na composição das saladas, inclusive o palmito de pupunha. As saladas Pierre Martinet são acondicionadas em embalagens práticas, com duplo filme de proteção, em diferentes apresentações (180g, 250g, 360g e 450g). Os produtos podem ser encontrados nos grandes supermercados de São Paulo, a preços que variam de R$ 5 a R$ 9.

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